Os propósitos dos treinamentos corporativos são diversos, mas consideram pessoas e resultados organizacionais necessariamente. Quando o foco está nas empresas e seus resultados, a missão de quem arquiteta as formações é garantir que metas sejam atingidas. Já, o foco em pessoas existe em todo projeto, gerando além de conhecimento, credibilidade e engajamento. Assim, as dinâmicas de treinamento ganham papel ainda mais relevante.
As capacitações não precisam seguir um único modelo nem a forma mais tradicional – aquela em que os participantes são completamente passivos e a fala é unidirecional, parte apenas do instrutor.
Para inovar, é possível investir em opções síncronas e assícronas. A escolha depende do objetivo e do investimento disponível para cada treinamento. Atualmente, no mercado, existem plataformas prontas para uso e com disponibilidade de customização para realizar cursos on-line com tecnologias avançadas.
Existem algumas etapas que antecipam a definição de qual dinâmica de treinamento será a escolhida, todas elas fundamentais qualificação ideal. Veja:
- Conhecimento e/ou estudo das prioridades da empresa;
- Acompanhamento de perto e contínuo com gestores, líderes e colaboradores para detectar lacunas e necessidades;
- Definição de indicadores, ou seja: aonde se quer chegar com o treinamento?
- Considerar formatos híbridos: on-line, ao vivo e presencial.
Neste artigo, vamos explorar uma forma mais comumente relacionada à contratação de pessoas: a dinâmica em grupo. Descubra que ela tem potencial para além desse momento e aplique algumas das técnicas que vamos apresentar aqui.
Dinâmica de treinamento em grupo
A dinâmica de grupo, envolve um grupo em sua construção e, muitas vezes, é associada apenas à fase do processo seletivo. Porém, esse recurso pode ser usado para outros objetivos dentro da construção de uma qualificação.
A primeira delas, exatamente pela rigidez dos treinamentos profissionais, é oferecer uma nova opção de aprendizado, com interação contínua. Além disso, a dinâmica em grupo também traz outros benefícios:
- Um novo respiro
A dinâmica em grupo pode ser uma opção para mudar a rotina do departamento e trazer alguns elementos novos e necessários para refrescar relações.
Com ela, é possível aproximar a equipe, uma vez que as atividades são coletivas e os outros têm a chance de expor reflexões pessoais e questões que ficam em segundo plano no dia a dia. Além da importância de ser ouvido, a dinâmica pode gerar ou amplificar conexões.
- Conhecer o time a fundo
Para desenvolver uma dinâmica de grupo com foco em aprendizagem, a escuta ativa, o olhar para as necessidades das pessoas é fundamental, por isso ao longo do projeto, o facilitador, a equipe de Recursos Humanos e os demais envolvidos aprimoram seu conhecimento humano e das estratégias de negócios.
Esse olhar é importante para criar um canal mais adequado de comunicação com o colaborador, especialmente em momentos delicados, como o de um feedback, por exemplo.
- Conhecimento
A dinâmica em grupo é uma ótima estratégia para disseminar e extrair informação. As propostas de interação geram mais interesse e garantem que o conteúdo esteja sendo assimilado por todos, ao mesmo tempo. O que alinha as expectativas do time.
Aplique a dinâmica de grupo na sua empresa!
A dinâmica em grupo pode acompanhar, por exemplo, as cerimônias das metodologias ágeis. Elas são um conjunto de ações para facilitar a criação de um produto digital: é a somatória de aprendizados que empresas inovadoras implantaram para realizar entregas de qualidade em menos tempo.
O foco é o produto, mas é preciso desenvolver os colaboradores nesse processo. Seja em encontros semanais, quinzenais ou mensais, é possível reunir o time, até em núcleos de atuação menores, e cuidar do desenvolvimento de pessoas por meio da dinâmica em grupo.
Os exemplos que vamos citar podem ser utilizados em qualquer momento, não apenas em times que são gerenciados pela metodologia ágil.
1 – Conexão
Crie vínculos entre as pessoas. Para isso, pesquise o que de há de comum a todas elas: experiências de vida.
Em uma dinâmica, por exemplo, selecione 3 fotos dos participantes que estejam em redes sociais e retire a legenda. Peça para que os envolvidos contextualizem a imagem e depois o dono do perfil explica a situação do registro.
Outra atividade para aproximar: peça para que os participantes digam qual foi a última música que ouviram e que também compartilhem a canção favorita, além de explicar o motivo pela qual ela é importante.
Mais uma experiência enriquecedora para unir times: cada participante mescla em uma lista coisas inusitadas que fez e inclui coisas que também não fez. O objetivo é que descubram o que foi feito ou não pelos colaboradores do grupo.
2 – Desenvolvimento de trabalho
A sequência a uma das atividades listadas acima deve ter o propósito de estabelecer vínculo com as ações do dia a dia dos envolvidos. O time compartilha suas impressões sobre a última semana, quinzena ou mês, identificando os melhores e piores momentos, além de ações que podem ser aprimoradas – e a questão pode envolver qualquer nível da empresa: gestão, ferramentas, espaço físico, o que estiver beneficiando ou prejudicando a entrega.
No fim do encontro, as ações que precisam de acompanhamento serão delegadas a pessoas do time, elas devem encontrar formas de solucionar as questões e dar o status na reunião seguinte.
3 – Gamificação
Seja no modo on-line ou off-line: você pode atribuir um caráter ainda mais envolvente à dinâmica de grupo. Com a gamificação, é possível levar para a interação algumas características dos jogos e gerar mais interesse. Mas não pense que é uma brincadeira, na verdade, está muito longe disso.
Crie um desafio que precise ser resolvido em grupo, inclua também um ranking e uma recompensa. Esses são os elementos básicos da gamificação e você pode torná-los parte de um treinamento com foco em técnicas e competências. Basta ter ao lado profissionais para ajudar você.
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